segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Comunicado importante

 A volta dos que não foram

Oi galera, andei super sumida do blog. Tive muitas mudanças em minha vida, e hoje estou voltando com bastante novidades pra vcs, sobre dreads, paganismo e tudo de bom que esse blog oferece a vcs. Informo que o arquivo pra download da discografia do Bob Marley ja está atualizado e disponível. Bjs e até breve! Paz e luz..


terça-feira, 14 de julho de 2015

Conhecendo os Deuses Egípcios

Panteão Egípcio


A primeira coisa que temos que conhecer quando nos iniciarmos nossos estudos nas artes da Antiga Religião, são os Deuses, pois não podemos servir a um Deus ou Deusa sem saber suas origens, seus feitos e o significado para nós. Digamos que esse é o primeiro passo para a arte oculta, o conhecimento. Temos vários panteões para conhecermos, a melhor forma é conhecer todos e ai sim escolher qual panteão mais te chamou a atenção, qual tem mais a ver com suas raízes e ancestrais. Nesse mês de julho a setembro, iremos estudar o panteão egípcio. Vamos lá, sem preguiça, não há limites para o SABER!



O panteão egípcio consistia das diversas divindades veneradas pelos antigos egípcios. Diversas das principais divindades eram descritas como criadores do universo; entre elas estão Atum, Rá, Amon e Ptah, entre outros, bem como formas compostas destes deuses, tais como Amon-Rá. Isto não era visto pelos egípcios como algo contraditório. O desenvolvimento da religião egípcia durante o Império Novo fez com que alguns egiptólogos mais antigos, como o inglês E. A. Wallis Budge, especulassem que os egípcios seriam, na realidade, monoteístas. Outros, como o também inglês Sir Flinders Petrie, consideravam-nos politeístas. Para o egiptólogo letão Erik Hornung1 o melhor termo para descrever à religião dos egípcios seria 'henoteísmo', termo que descreve 'o culto de um deus por vez, porém não de um deus único.'

O termo egípcio para "deusa" era neṯeret (nṯrt; também transliterado netjeret, nečeret) e o termo para deus era neṯer (nṯr; também netjer, nečer). O hieróglifo correspondente representa uma vara ou bastão envolto em tecido, com uma das pontas do tecido mostrada em seu topo. A utilização deste sinal estava associada aos mastros de bandeiras colocados nas torres situadas à entrada dos templos egípcios. Entre os hieróglifos alternativos usados para designar as divindades estavam uma estrela, uma figura humama agachada ou um falcão sobre um poleiro.

Rá O Deus Sol


Rá ou Ré, é o deus do Sol do Antigo Egito. No período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia, identificado primordialmente com o sol do meio-dia.3 O principal centro de seu culto era a cidade de Heliópolis (chamada de Inun, "Local dos Pilares", em egípcio),4 onde era identificado com o deus solar local, Atum.5 Através de Atum, ou como Atum-Ra, também era visto como o primeiro ser, responsável pela egipicia Enéade, que consistia de Shu e Tefnut, Geb e Nut, Osíris, Seth, Ísis e Néftis.

Nos textos das pirâmides, Rá e Hórus são claramente distintos (por exemplo, Hórus remove para o sul do céu o trono de Rá)6 , mas em dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus, formando Re-Horakhty ("Rá, que é o Hórus dos Dois Horizontes"), e acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior.)4 É associado com o falcão ou o gavião. No Império Novo o deus Amon se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar Amon-Rá.

Durante o Período de Amarna, Aquenáton reprimiu o culto de Rá em favor de outra divindade solar, Aton, o disco solar deificado, porém com a sua morte o culto de Rá foi restaurado.

O culto do touro Mnévis, uma encarnação de Rá, também teve seu centro em Heliópolis, onde existia um cemitério oficial para os touros sacrificados.

Segundo uma das versões do mito, todas as formas de vida teriam sido criadas por Rá, que as chamou à existência pronunciando seus nomes secretos. De acordo com outra das versões, os seres humanos teriam sido criados a partir das lágrimas e do suor de Rá, motivo pelo qual os egípcios se chamavam de "Gado de Rá". No mito da Vaca Celestial se descreve como a humanidade teria tramado contra Rá, e como ele teria enviado seu olho, na forma da deusa Sekhmet, para puni-los, que acabou por se tornar sedenta por sangue, e só foi pacificada com a mistura de cerveja e tinta vermelha.

Tefnut



Tefnut é a deusa que personificava a umidade e as nuvens na mitologia egípcia. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede.
Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de divindades da Enneade de Heliópolis.


Shu


Shu é o deus egípcio do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição. Juntos, Shu e Tefnut geraram Geb e Nut. Shu é o responsável por separar o céu da terra (sendo representado como um homem tendo Geb, a terra, em seus pés, e levantando Nut, o céu, com os braços, numa representação que se assemelha ao Atlas da mitologia grega). É ele também quem traz a vida com a luz do dia. É representado como um homem usando uma grande pluma de avestruz na cabeça. Criou também as estrelas pelas quais os seres humanos podem elevar-se e atingir os céus e as colocou na cidade de Gaaemynu. Ele só se tornou popular a partir do Império Novo.

Geb


Geb é o deus egípcio da terra,

Estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Umidece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo.

Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. É o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. É sempre representado com um ganso sobre a cabeça, nas pinturas.

Nut


Nut é uma deusa egípcia. Representava o céu e era significativamente invocada como a mãe dos deuses.

Osiris


Osíris era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Oriundo de Busíris, no Baixo Egipto, Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política.

Marido de Ísis e pai de Hórus , era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.

Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar. Por outro lado a mitologia engendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns escritores gregos, como Plutarco. A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.

Isis


Ísis  é uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano, e posteriormente, do mundo. É cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. É a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.

Os primeiros registros escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Hórus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar. Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se seu marido, tendo se afirmado que ela havia concebido Hórus. Ísis contribuiu para a ressurreição de Osíris quando ele foi assassinado por Seth. As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth. este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.

Ísis também é conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e é a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na era cristã.

Seth


Set ou Seth também chamado Setesh, Sutekh, Setekh, ou Suty é o deus egípcio da violência e da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, da escuridão, das tempestades, dos animais e serpentes. Set era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Set era marido e irmão da deusa Néftis. É descrito que Set teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer.

O deus Seth fazia de tudo para conseguir o controle dos deuses e ficar no lugar de seu irmão Osíris. Ele originalmente auxiliava Rá em sua eterna luta contra a serpente Apófis (o próprio Caos) no barco solar, e nesse sentido Set era originalmente visto como um deus bom.


Néftis


O nome Néftis significa senhora da casa, entendida no sentido físico, como a casa para onde o Sol retorna no fim do seu curso, ou seja, os céus noturnos.1

É muito difícil diferenciar Néftis de sua irmã Ísis: ambas são chamadas de Deusa Mãe e deusa dos céus, e ambas usam como símbolo a cabeça de abutre e o disco solar, com os chifres do sol na cabeça, ambas são as que distribuem vida plena e felicidade.

Existe mesmo confusões a respeito dos maridos: Néftis às vezes é citada como esposa de Osíris, enquanto Ísis é mencionada como esposa de Set; sendo o par Osíris-Néftis citado como os pais de Anúbis.

As lendas sobre os adultérios entre os deuses, posivelmante, são oriundas do fato de que, em localidades diferentes, os principais deuses tinham companheiros diferentes, assim, a deusa mais importante de uma determinada tribo era denominada esposa do deus, sendo as demais relegadas à posição de concubinas.

Néftis, porém, nunca teve a mesma fama ruim do seu marido Set, o deus da morte: junta de Ísis, ela lamentou o assassinato de Osíris, e ela zelou pelo corpo do deus morto. Assim, quando é denominada guardiã dos mortos, é com o significado favorável. Ela preside aos momentos finais da vida, mas para levar o falecido à vitória.

Néftis também é uma deusa da natureza: se Nu é a deusa do céu, então Ísis e Néftis são as suas duas extremidades, o leste e o oeste, ou o norte e o sul.

Hórus



Na mitologia egípcia, Hórus é o deus dos céus[carece de fontes], muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.[carece de fontes] Hórus era filho de Osíris1 .

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito[carece de fontes].

Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.[carece de fontes] Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.

O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Rá O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.


Hator


Hator,é uma deusa da religião do Egito Antigo que personifica os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria. É uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.

O culto a Hator antecede o período histórico e as raízes da veneração à deusa são, portanto, difíceis de serem apontadas, embora ele possa ter se desenvolvido a partir dos cultos pré-dinásticos à fertilidade e à natureza em geral representados em vacas.5 Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está um disco solar com um uraeus. Duas penas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat.5 Hator pode ser a deusa-vaca que foi representada desde tempos arcaicos na Paleta de Narmer e sobre uma urna de pedra que data da Primeira Dinastia, o que sugere seu papel como deusa celestial e uma possível relação com Hórus que, como deus-sol, faria a sua "morada" nela.

Os antigos egípcios viam a realidade como consistindo de camadas múltiplas, nas quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim complementares. Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de Rá e, assim como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus e associada a Bast.

O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores. Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém, no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas com Hator e os mortos do sexo masculino com Osíris.

Os gregos antigos identificavam Hator com a deusa Afrodite e os romanos com Vênus.

Thoth



Thoth, deus da sabedoria, um deus cordato sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos. Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada). Também era representado por um babuíno. A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunar era determinante em vários aspectos da atividade civil e religiosa da sociedade egípcia.

Maat


Na religião egípcia, Maat é a deusa da verdade, da justiça, da retidão e da ordem1 . É a deusa responsável pela manutenção da ordem cósmica e social, filha (ou mãe) de Rá e esposa de Toth (alguns escritores defendem que o deus-lua Toth era o irmão de Maat). Ela é representada como uma jovem mulher ostentando uma pluma de avestruz na cabeça, a qual era pesada contra o coração (alma) do morto no julgamento de Osíris.

Anúbis


Anúbis  ou Anupo foi como ficou conhecido pelos gregos o antigo deus dos mortos e moribundos ,guiava e conduzia a alma dos mortos no submundo , Anubis era sempre representado com cabeça de chacal, mas outras fontes afirmam que o animal em questao é o Cachorro ou coiote,entretanto egiptologos mais conservadores afirmam que nao há como saber com certeza, era sempre associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia,também associado como protetor das pirâmides. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu (também grafado Anup, Anpu e Ienpw). A menção mais antiga a Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó. Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém durante o Império Médio,Osíris. , passou a ter a funçao de deus primordial dos mortos, enquanto que Anubis tinha funçoes menores como por exemplo o preparo do corpo e embalsamento dos mortos.

Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação. Como muitas divindades egípcias, Anúbis assumiu diversos papéis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início.

A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa Kebechet.

Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto o coração dele era pesado numa balança e a Pena da Verdade (que pertencia à consorte de Anúbis, Maat, a deusa da verdade). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por Ammit (um demônio/demónio cujo corpo era composto por partes híbridas de leão, hipopótamo e crocodilo), mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso ou a alma voltaria ao corpo. Anúbis era quem guiava a alma dos mortos.

Anuket



Anukel  era uma deusa egípcia inicialmente uma divindade ligada à água, tendo se tornado mais tarde uma deusa associada à sexualidade. O seu nome significa "abraçar".

O seu culto estava centrada na região da primeira catarata do Nilo, mas especificamente na ilha de Sehel. Em Elefantina era agrupada com Khnum(considerado como o seu marido) e com Satis. A deusa adquiriu grande popularidade em períodos durantes os quais o Egipto dominava regiões situadas para além da primeira catarata.

Era representada como uma mulher que tinha sobre a cabeça um toucado formado por plumas ou vegetais. Em alguns casos surge como uma gazela, animal sagrado associado à deusa.

Os gregos associaram-na à sua deusa Héstia.


Bastet



Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Ártemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.

A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.

Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.

O seu centro de culto estava na cidade de Bubástis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles. 

Sokar



Sokar, Seker ou Sokaris  era um deus funerário da mitologia egípcia. O seu nome significa "o que está encerrado".

Era representado como um falcão ou como um homem mumificado com cabeça de falcão com uma coroa atef (coroa branca do Alto Egipto com duas plumas).

Era o deus de Sakara, a necrópole da cidade de Mênfis, uma das várias capitais que o Antigo Egipto teve. Já era adorado nesta região na época pré-dinástica, acreditando-se que nestes tempos teria associações com a fertilidade.

Desde a V dinastia (Império Antigo) foi identificado com Ptah, deus principal de Mênfis, dando origem a uma fusão das duas divindades conhecida como Ptah-Sokar.

Foi também associado a Osíris; os Textos das Pirâmides mostram que Sokar era visto como uma forma de Osíris após este ter sido assassinado pelo seu irmão Set.

Na Época Baixa um deus sincrético, que era a fusão dos três deuses, Ptah-Sokar-Osíris, foi bastante popular. Esta sincrética apareceu contudo na época do Império Médio, como revelam várias estelas em Abidos.

Sokar era também visto como o patrono dos artesãos, talvez por influência da sua identificação com Ptah. Acreditava-se que o deus fazia os ossos do soberano, bem como os perfumes utilizados nas cerimónias dedicadas aos deuses.

Guardava a porta do mundo subterrâneo e habitava numa caverna chamada Imhet, alimentando-se do coração dos defuntos. O deus era o grande responsável pela transformação destes.

Na cidade de Mênfis ocorria todos os anos um grande festival dedicado ao deus que tinha lugar no dia 26 de Khoiak (mês egípcio que corresponde a Outubro/Novembro). O deus era transportado na sua barca sagrada, cujo nome era henu, aos ombros de dezasseis sacerdotes. Esta barca tinha uma forma peculiar, com uma proa na qual se encontrava representada a cabeça de um antílope ou de um boi, e onde também figuravam o peixe-inet e aves; na popa existiam dois ou três pequenos remos.

Na cidade de Tebas acontecia também uma grande celebração, como atestam os relevos do templo de Ramsés III no complexo funerário de Medinet Habu, que se julga ter rivalizado com o grande festival local de Opet.

O deus tinha uma versão feminina, Sokaret, que tinha as mesmas funções funerárias. Poderia também ter como consorte a deusa Sekhemet.

Sekhemet



Na mitologia egípcia Sekhmet,1 Sachmet, Sakhet, Sekmet ou Sakhmet ("a poderosa") é a deusa da vingança e das doenças para os egípcios antigos. O centro de seu culto era na cidade de Mênfis e pode estar relacionada á Deusa nórdica Syn guardadora dos portões dimensionais.

Muitas vezes é confundida com Bastet, embora tenha outra conotação neste caso.

Sua imagem é uma mulher coberta por um véu e cabeça de leão ou para contemporâneos uma linda mulher com uma máscara-elmo em cores preto e o vermelho vivo. Muito temida no Antigo Egito, sendo ela o símbolo da punição (reajuste) de Rá.

Rá, o Deus-Sol enviou Sekhmet (um possível aspecto predatório de Hathor) para destruir os humanos que conspiravam contra ele contudo ela absorta em furor de justiça foi levada fluentemente a punir a outros humanos que maculavam ao planeta e assim encontrando mais e mais humanos com corrupções se envolveu ferozmente até que Rá (o Cristo-sol em uma linguagem sincrética) utilizou-se de uma estratégia para lhe amansar, pois que Rá é o espírito da redenção e também aquele que enxerga a possibilidade de condicionamento trabalhando para tal pelo que o sol é redentor já Sekmet é aquela que ama aplicar a justiça de um ângulo que favorece ao que mantém o bom caráter, em suma Sekmet e Rá estará dentro do ser humano durante a sua vida uma vez que são as consciências macrocósmicas que estão presentes dentro do microcosmo humano pois que ambos Rá e Sekmeth se complementam.


Por enquanto é só galera, ainda terá a segunda parte sobre os Deuses egípcios e também sobre os altares, ritos e tudo mais, vamos lá galera aprender, conhecimento nunca é demais. Namastê.



Fonte e texto: Grimorio da Luna

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Altar dos Elementais

Como montar seu Altar para os Elementais




Os elementais são os dinamizadores das energias da Natureza.

Vivem no nosso Mundo, mas numa dimensão paralela não podendo por isso ser vistos de uma forma fácil, mas como seres de luz que fazem a vontade Divina, se o desejarem ou isso for necessário, poderão se tornar visíveis.

Estes seres são invisíveis aos olhos humanos pelo facto de serem formas etéreas, habitantes de planos energéticos com múltiplas graduações não perceptíveis aos olhos humanos.

Cada um dos elementais tem suas características e modo de vida próprio, sendo sempre muito úteis e favoráveis à humanidade.

Os elementais estão ligados aos elementos:

TERRA - Gnomos, Duendes, Fadas, Elfos

ÁGUA - Ondinas, Sereias e Ninfas

FOGO - Salamandras

AR - Silfos e Hamadríades

Teophrastus Bomabstus, médico e alquimista, foi quem mais estudou os elementais, com suas pesquisas seguiu o caminho da alquimia e astrologia, pois ele acreditava que o homem tinha o poder de se curar a si próprio. Com seu estudo classificou os elementais da seguinte maneira:

ELEMENTAIS TERRA - Gnomos e Duendes, os gnomos tratando e sendo os senhores de tudo o que pertence ao reino animal, e os duendes tudo o que pertence ao reino vegetal.


ELEMENTAIS DA ÁGUA - Ondinas, Sereias e Ninfas, as Ondinas ficaram ligadas aos riachos, fontes, musgos e sobre as águas. As Sereias com as águas do mar. As Ninfas têm extraordinária leveza e suavidade que se encontram a levitar sobre as águas.


ELEMENTAIS DO FOGO - Salamandras, são entidades directas do fogo, que não possuem forma definida. Elas queimam e dão vida. Podem ter uma acção destrutiva ou creadora.



ELEMENTAIS DO AR - Silfos, Hamadríades e as Fadas, andam no ar voando ao sabor dos ventos, parecendo-se com os anjos. As fadas que estão ligadas à terra e ao ar, têm um tom branco muito brilhante. Podem ser alegres, simpáticas ou ter aspectos extremamente negativos, dependendo dos seres humanos, como represália ás suas maldades.




ÉTER  

Éter: pertence também ao elemento ar, mas é o ar da vida, um ar onde a aura sente. Nesse momento de esplendor eu sugiro que fiquem descalços, em um lugar tranquilo, com incenso de seu aroma preferido. (obs.: no momento dessa invocação sentimos um calafrio seguido de leveza e pureza de espírito, é algo indescritível). Deve ser feito ao amanhecer junto a uma árvore, respirando com leveza, ajuda a resolver problemas emocionais. 

Para que aconteça essa transmutação, devemos sempre ter respeito e concentração. Nunca invoque elementais sem uma necessidade justa ou por mero egoísmo. Eles são extremamente sensíveis e chegam até mesmo fazer reverter seus pedidos, caso sejam egoístas. 

INVOCAÇÃO DOS ELEMENTAIS 

É preciso lembrar que, antes de mais nada, nós precisamos respeitar a energia da natureza. Faça uso somente para pedidos e obras grandes com dignidade, coração puro e sem sentimentos negativos como o egoísmo.


Salamandras: Invoque as salamandras com uma vela acesa, qualquer coisa que tenha chama. Invocar durante a luz do dia, de preferência às luzes do sol. Invocação às Salamandras traz mais força de vontade, vigor, entusiasmo e coragem. 

Gnomos: Invoque os gnomos estando com os pés descalços. É importante estar descalço para entrar em contato com a terra. Invocação aos gnomos ajuda na aquisição de riquezas e bens materiais. Lembre-se não só de pedir essas riquezas para você mas para o mundo, para o próximo também senão eles podem vir completamente ao contrário para você. 

Silfos: Antes de fazer o pedido, se inspire profundamente naquilo que você deseja e de preferência escolha um lugar calmo, sem nenhum tipo de interrupção. Invocação aos Silfos atua na condução de pensamentos em uma determinada pessoa, negócios e situação preocupantes. 

Ondinas: Invoque as ondinas estando com os pés descalços e tenha junto com você uma vasilha com água cristalina. Invocação às Ondinas ajuda no amor e na intuição. É importante estar virado para o norte quando fizer sua invocação. 


Quando for invocar os elementais da natureza, se concentre e invoque com muito respeito. Ao fazer a invocação, direcione ao pai dos elementais da natureza, Metatron. Enquanto faz a invocação, pronuncie em voz alta e vibrante. 


Quando fizerem essas invocações, sugiro agradecer ao Príncipe Metraton (pai dos elementais) por essa invocação bem sucedida. 

Sugestão de Invocação: "Obrigado Príncipe Metraton, pai dos elementais, por esta consagração do meu pedido ......(dizer o pedido), pois sei, que com sua ajuda, tudo que há vida, nesse momento estão sendo amenizado de seus problemas. Amém."
"Eu vos saúdo, ....(nome do elemental)
Que representa o elemento .....(dizer o nome do respectivo elemento)
Ajudai-me a transformar esse meu pedido (falar o pedido)
Eu deposito em vós,
A minha imensa confiança,
Pois meus pensamentos, minhas atitudes estão sendo puras
Fazei de mim digno do vosso auxílio
Fazei de mim perfeito e nobre
Fazei de mim correto e justo
Mestres da(o)..... (falar o elemento),
Eu vos saúdo Fraternalmente.
Amém!"

Outras invocações

- Invocação aos GNOMOS: 

"Eu vos saúdo, Gnomos, que constituís a representação do elemento Terra, vós que constituís a base e fortaleza da terra, ajudai-me a transformar, a construir todas as estruturas materiais, assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa. 

Gnomos, possuidores dos segredos ocultos, fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio. 

Mestres da Terra, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!" 


- Invocação às ONDINAS: 

"Eu vos saúdo, Ondinas, que consituís a representação do elemento água, conservai a pureza da minha alma, como o elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo. Fazei-me pleno de sua criação fecunda, e dai-me sempre intuição de forma nobre e correta. 

Mestres da água, eu vos saúdo fraternalmente. Amém!" 


- Invocação aos SILFOS: 

"Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. Fazei de mim a imagem do esplendor da luz. Fazei deste pensamento meu milagre! 

Mestres do ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!" 


- Invocação às SALAMANDRAS: 

"Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento fogo, peço que, com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com vossa vontade, alimentando meu fogo interno, aumentando minha chama trina do coração, e assim formar um novo universo. 

Mestres do fogo, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém!"



Éter 
É a substância de onde emanam todos os elementos da criação, elementais e signos. 


Filhos da Terra 

Estes terão de encarar o desafio de enfrentar os estímulos energéticos do mundo ao redor. É importante revigorar a conexão com a energia do gnomo pessoal andando descalço no barro ou grama. Passar algum tempo junto a plantas e árvores. São ligados ao Arcanjo Uriel. 


Filhos da Água
Nestes predomina o intenso envolvimento emocional. Necessitam da a proximidade com a água. A imersão total é o ideal, pois fortalece a ondina pessoal, uma vez que a água é sua força equilibradora. São ligados ao Arcanjo Gabriel. 


Filhos do Ar
Nestes predomina a ordem mental e o envolvimento social. Para recarregar o elemento primordial e fortalecer o silfo pessoal, precisam de ar puro e eletricamente carregado. Topos de montanha, locais afastados da umidade, onde o ar é seco e vivificante, é muito bom para reconectá-los. São ligados ao Arcanjo Rafael. 


Filhos do Fogo 



As pessoas do fogo necessitam de muito sol e atividades vigorosas para realimentar seus veículos. Necessitam passar bastante tempo ao ar livre. Os lugares onde o sol brilha com força e intensidade são essenciais a sua saúde e ligação com a salamandra pessoal, bem como com os demais elementos. São ligados ao Arcanjo Miguel. 

Texto e Fonte: O sagrado oculto


Altar : Como montar o seu?

Montando o seu altar


Em muitos lugares vocês vão ler "como deve ser montado seu altar" ou "como não deve ser montado seu altar". Na minha opinião oque deve ter no altar é harmonia, disciplina. Não precisamos ter itens caros, o que importa é se todos eles estão bem harmonizados e consagrados. No inicio vai parecer confuso, mas logo vocês vão perceber, que montar o altar é algo muito particular e espontâneo.

Altar Wicca - Como Montar


O Altar é um espaço sagrado, um cantinho pessoal de um Bruxo. Alguns praticantes têm o costume de só montar o Altar poucos antes de realizar rituais, guardando logo após os instrumentos. Outros preferem montar um Altar fixo sobre uma mesa, um aparador ou cômoda, o que fica a critério de cada um. O local mais apropriado é aquele que oferece uma certa privacidade e paz. A primeira coisa que se deve fazer é "escolher" o panteão a ser seguido, lembrando que se for montar um altar para mais de um Deus, lembrem-se que os Deuses devem ter harmonia um com o outro, não adianta nada você montar um altar em que esteja sendo cultuado Deuses que não combinam, exemplo: Você fazer um altar que cultua Hera e Afrodite...pelo amor da Deusa néh! É briga na certa, você pode até causar um verme cósmico na sua vida fazendo isso, vamos prestar atenção nos Deuses cultuados e na harmonia do altar hein... Sem contar que não uma regra ou doutrina a ser seguida para a montagem do altar, mas há sim disciplina pois cada item te seu lugar e valor energético então, sim devemos colocar os itens no seu lugar certo e sempre consagra-los e purifica-los.

Quais os Instrumentos que compõem o Altar Wicca?


Os Instrumentos, quanto ao tamanho, forma, cor, modelo e maneira de serem usados variam de acordo com a preferência de cada Bruxo, já que na WICCA a liberdade é algo de extrema importância.

Normalmente, o instrumento ideal é aquele que atrai, ou seja, é aquele que o Bruxo sente afinidade por alguma razão. Alguns dizem que é o instrumento que escolhe o Bruno e não o contrário.

Quanto ao ritual, no Altar devem ser representados os quatro elementos da Natureza (água, fogo, TERRA e ar) simbolizados respectivamente pelos instrumentos a seguir:

Cálice (taça ou copo): representa o elemento água, que pode usado com água de chuva, mineral, ou dependendo do RITUAL , pode ser usado vinho. Utensílios adicionais para integrar o Altar: conchas, areia da praia, símbolo de um peixe, cisne, urso ou plantas aguaticas. Posição-oeste.


Athame (punhal): representa o elemento fogo, baseado no princípio de que a lâmina foi forjada no FOGO e absorveu, consequentemente, o poder deste elemento. É usado nos RITUAIS como direcionador de energia. Utensílios adicionais para integrar o Altar: lamparinas, PEDRAS vulcanizadas, VELA vermelha ou símbolo de uma serpente. Posição-sul.


Bastão Mágico (varinha): represente o elemento ar, partindo do princípio de que o bastão agitado contra o ar, "corta-o" e produz um som característico. Pode ser um simples pedaço de madeira ou algo mais sofisticado e tem quase a mesma função do Athame, ou seja, direcionar energia. Utensílios adicionais para integrar o Altar: SINO , penas, INCENSOS , VELA amarela ou símbolo de uma águia. Posição-leste.


Pentáculo: representa o elemento terra, também usado para consagrar ERVAS e carregar magicamente um objeto ou instrumento que precise de um dose extra de energia. Utensílios adicionais para integrar o Altar: pires com sal, cistrais e seixos de rio, plantas e flores, VELA marrom, chifres ou símbolo de um cervo ou bisão. Posição-norte.



Abaixo o significado de mais alguns instrumentos que compõem o Altar:

Caldeirão: o Caldeirão de ferro tradicionalmente com três pés representa mudança, transformação, fertilidade e é tido como detentor de todos os conhecimentos do Universo.Simboliza o ventre da Deusa e é comumente utilizado no centro do Altar .Outras finalidades para o Caldeirão é que ele pode ser usado cheio de água para se trabalhar com a vedência, ou para se preparar poções.Também pode ser usado só para se misturar ou queimar ERVAS e outros ingredientes.


Vassoura (besson): é utilizada em ritos de purificação e é parente do Bastão.A VASSOURA não deve tocar no chão durante a varredura.Deve-se varrer a área desejada acima do solo, no ar, enquanto se visualiza a LIMPEZA energética do local. Colocada atrás da porta, significa proteção contra qualquer tipo de mal. Alguns Bruxos usam uma pequena no altar.


Sinos: utilizado para dar início ao ritual, mudar etapas, para marcar um momento de maior concentração e para se finalizar o ritual.


Pentagrama: representa os cinco elementos da Natureza, água, fogo, terra, AR e o espírito. Significa entre tantas outras coisas o contato do homem com a Natureza.

Livro das Sombras (grimório): funciona como um diário Mágico onde o Bruxo anota todos os seus feitiços e prováveis resultados, sonhos, rituais, anotações em geral e todo tipo de informação que ele julgue importante.


Roupa: vestir-se é opcional para vários Bruxos.Alguns trabalham "vestidos de céu" (nus) alegando que as vestimentas atrapalham a energia de circular de forma correta pelo seus corpos.Outros preferem túnicas e mantos em suas cerimônias, normalmente só dedicados a esses usos.O uso ou não de roupa é muito pessoal portanto o melhor a se fazer é trabalhar magicamente como você se sentir melhor.

Bolline (foice): Tradicional faca de cabo branco usada para colher ERVAS e afins.Ele é um instrumento opcional visto que muitos Bruxos usam o ATHAME para essa função.

Outros instrumentos utilizados também no altar são: cristais, ervas, flores, espada, etc.

Por fim, vale lembrar que os bruxos não emprestam seus instrumentos mágicos, uma vez que são de uso pessoal e devem ser, após consagrados, guardados em local seguro, para que outras não tenham acesso.

Texto e fonte: Old Religion

Galera tenham muita atenção ao montar o altar, pois é sagrado e devemos estar livres de pensamentos ruins. Ainda há poucas informações mas seguem o blog que logo postarei mais coisas sobre diversos altares. Namastê!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Bandas Celtas e pagãs - Download part 3

Apresentando: Bandas Celtas e pagãs




A expressão música celta refere-se aos estilos populares da Irlanda, Escócia, Galiza, Portugal, Astúrias, País de Gales e Bretanha, que usavam as formas tradicionais de danças e os improvisos dos trovadores. É caracterizada pelo ritmo vigoroso das danças, a utilização de flautas e de rabecas, e o uso de línguas locais nas letras das músicas.

Somente a partir dos anos 1960, com o Movimento Nacional Irlandês, o universo "celta" popularizou-se nos Estados Unidos e marcou o cenário pop das décadas de 60, 70 e 80. Nos anos 1990, explodiu nas paradas mundiais com o New Age e artistas como Enya.

As subdivisões mais comuns são: New Age, Tradicional, Fusion e Folk.

Aeoliah


Jonathan Fairchild, aka Aeoliah ( 1950 ), é um multi-instrumentista alemão música new age , conhecido entre as celebridades para suas técnicas espirituais com base no uso da música.




Biosphere


Biosfera é o principal nome gravação de Geir Jenssen (nascido em 30 de maio de 1962), [1] um músico norueguês que lançou um catálogo notável do ambiente música eletrônica . Ele é bem conhecido por seu " techno ambiente "e" estilos de ambiente ártico ", seu uso de loops de música , e as amostras peculiares a partir de fontes de sci-fi. Seu álbum de 1997 Substrata foi votado pelos usuários do site Hyperreal em 2001 como o melhor álbum ambiente clássico de todos os tempos.


Download 4shared: Biosphere albúm

Dark Sanctuary


Dark Sanctuary é uma banda francesa formada em 1996. A banda se mostra peculiar primeiro pelo tipo de sonoridade que faz, pois mistura elementos bem clássicos com elementos "dark" e tântricos, fato nunca visto em nenhuma outra banda do gênero, não com essa precisão que a banda francesa consegue impelir.

Se mostra sombrio com o contraste de canto gregoriano de várias camadas vocais e a harmonia do piano. Esse fato faz do trabalho um dos mais bem realizados em termos de técnica. O álbum todo é composto por uma sensibilidade ímpar e somos envoltos por uma atmosfera carregada de misticismo e abstração.


Donwload discografia 4shared: Dark Sanctuary discografia

Nox Arcana


Nox Arcana é um grupo americano de dark wave e música instrumental gótica, formado em 2003 por Joseph Vargo e William Piotrowski. O nome "Nox Arcana" vem do latim, que significa "Noite Misteriosa" ou "Mistérios da Noite". Nox Arcana especializa-se em álbuns temáticos da literatura de horror gótico e clássico. Tais referências literárias incluem: H. P. Lovecraft, os irmãos Grimm, Ray Bradbury, e Edgar Allan Poe. Alguns dos seus álbuns também fazer referência aos temas medievais e mitologia antiga.


Discografia 4shared: Nox Arcana discografia

Cecile Corbel


Ela já lançou cinco álbuns de música original e trabalhou por Studio Ghibli como um compositor para seu 2010 filme, O Mutuário Arrietty .  Corbel canta em várias línguas, incluindo francês , italiano , Breton , e Inglês e tem feito músicas em alemão , espanhol , irlandês , turco e japonês . Seu parceiro ao longo da vida é compositor Simon Caby, que também é seu co-compositor.


Download 4shared seguro: Cecile Corbel1 - Cecile Corbel 2 Cecile Corbel 3

Joanne Shenandoah


Joanne Shenandoah (nascido em 1958, Oneida ) é um cantor, compositor e violonista com sede nos Estados Unidos. Ela é um membro do clã do lobo; Nação Oneida é parte do Haudenosaunee ( Confederação Iroquois ). Sua música é uma combinação de canções e melodias tradicionais com uma mistura de instrumentação.

Ela já gravou mais de 15 álbuns e ganhou inúmeros prêmios, incluindo um Doutoramento Honorário em Música pela Universidade de Syracuse , em 2002. Ela recebeu um Grammy por sua parte no álbum Sacred Ground: Um Tributo à Mãe Terra ( 2005), que teve faixas por inúmeros artistas.



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Trobar de Morte


Trobar de Morte é uma banda espanhola, formada no ano de 2000 em Barcelona de música Medieval, folk, Darkwave e Dark Ambient, a combinação de elementos distintos de cada um dos gêneros é o que compõe a sonoridade da banda.

Nasceu de um projeto experimental das espanhola Lady Morte, inspirado na Idade Média e no mundo místico.


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Howard Baer


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Wendy Rule



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Steven Halpern


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Celtic Awakening 



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Aproveitem os donwloads galera, é tudo seguro. Namastê!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Saudando a Lua Cheia

Lua Cheia - A lua da força


Finalmente, chegou aquela noite da semana que todos os bruxos esperam ansiosamente! A noite de Lua Cheia! A lua da força, a lua apropriada para os feitiços surtirem os melhores efeitos. A noite energética mais intensa.
Hoje é dia de dedicarmos a nossa noite para celebração do Esbath e para a preparação da água de Lua.

 Grande Lua, Grande Mãe




A lua Cheia representa o momento mais importante dentro dos esbbaths, a força e maturidade total de nossas capacidades mágickas. Na Lua Negra transformamos, na Nova criamos, na crescente colocamos em prática nossos objetivos e na cheia eles são fortalecidos para decaírem na minguante.

Nesse momento a Deusa vira a grande Senhora, Mãe de todos os seres, é um período de grande magnetismo, todas as energias aumentam suas vibrações, as percepções sensoriais se tornam mais latentes, é um momento especial para qualquer pagão.

Abaixo, por tópicos, colocaremos informações detalhadas sobre o funcionamento básico de um Esbbath junto com dicas úteis para que possam montar os seus. Além disso, falaremos das lendas, supertições e histórias/relatos das práticas desse Esbbath.

LIMPEZA, PURIFICAÇÃO, DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO.


A Decoração do Esbbath de lua cheia é muito individual, sua cor, normalmente é o branco ou o negro, cores ligadas à força, poder e maturidade. Se quiser você pode utilizar outras cores.Você deve espalhar por todo o local; símbolos, imagens ou objetos para onde você deseja enviar toda essa grande força que é gerada na lua Cheia. A decoração deve auxiliar em suas reflexões e no envio de suas energias para o objetivo da celebração.

A Sintonização corresponde a uns 15 minutos que você deve dedicar ao ambiente onde ocorrerá a celebração. Respire fundo, sinta os cheiros, ouça os sons do local, olhe a sua volta e veja onde está, tente sentir a energia do lugar. Caso seja um lugar com uma história bonita reflita um pouco sobre essa história, tente entender porque você foi celebrar ali, ande por todo o local, interaja com a energia emanada por esse ambiente. Faça tudo isso em silêncio, respirando fundo, e preparando todo o seu corpo para o Esbbath que está sendo iniciado.

ABERTURA DO CÍRCULO E INVOCAÇÕES


Cada esbbath corresponde a um aspecto das divindades, a Lua Cheia corresponde aos DEUSES e Deusas Triplas, entretanto qualquer Divindade pode ser celebrada nesse momento. Alguns exemplos de DEUSES e Deusas Triplas são: Cerridwen, Innana, Athena, Ísis, Freya, Dionísio, Osíris, Cernunos, Lugh e vários outros que vocês podem encontrar na sessão Deuses.

Na simbologia do Esbbath, nesse momento a Deusa é Mãe, já amadurecida e começando a envelhecer. As Mães, humanas ou não, são abençoados pela Deusa. Sendo assim, é normal reverenciar a família colocando fotos dos nossos pais e avós pelo altar, no caso daqueles que já partiram as fotos devem ir para o altar dos ancestrais.

Apenas após estudar, conhecer e se sintonizar com uma divindade é que estamos aptos para chamá-la em um RITUAL , com isso depois de trabalhar com a face do seu panteão você deve criar sua forma de invocar tal divindade, pois já saberá como.

MEDITAÇÕES

As meditações são direcionadas ao fortalecimento dos projetos, a resolução dos problemas. Nesse momento meditamos que todos os nossos objetivos já foram concluídos e estão em seu ápice, em seu momento mais perfeito e especial.

Essa meditação também deve possuir uma reflexão para o nosso poder interno, devemos verificar o que ocorreu desde o sabbath passado e organizar e equilibrar tudo, ampliando essas forças com o poder da lua cheia.

Podemos meditar sobre lendas ou histórias de famílias, de poder, de grandes acontecimentos.

DANÇAS, CÂNTICOS E ORAÇÕES.

Na lua cheia qualquer dança é bem vinda, devemos buscar a força da lua, dançar ao AR livre sob a luz do luar é a melhor maneira de equilibrar e fortalecer nosso corpo neste maravilhoso momento.

A dança mais comum é chamada de dança dos sons naturais ou ritmos silenciosos, consiste em ficar de pé – quando sozinha(o) e em local adequado pode ficar nua(ú) – e em pleno silêncio. Comece a movimentar o corpo calmamente da forma que desejar, com o tempo aumente a força e rapidez dos movimentos até que esteja dançando em seu próprio ritmo livre, solto e de acordo com o seu corpo, crie seus movimentos.

Enquanto dança tente colocar para fora sons variados, use da sua criatividade, trabalhe o seu interior, acalme seu coração, organize suas energias, equilibre seu corpo.

É comum criar Cânticos para os DEUSES presentes nos esbbaths, use sua criatividade, use ritmo, rimas e sons variados todos ligados ao princípio básico do esbbath: Força, Poder, Maturidade.

Orações? Sim orações! Os Bruxos conversam com suas divindades, obviamente de uma forma diferente (não ajoelham ou se colocam inferiores), mas conversam, pedem e agradecem da mesma forma que todas as outras religiões. As orações podem ser espontâneas ou montadas com antecedência, podem ser ritmadas ou não, devem apenas estar relacionadas ao esbbath, conversem com os Deuses, peçam ajuda para enfrentar, compreender e controlar as energias e pensamentos que os circundam. Encarem todas as imagens e sensações que os DEUSES vão lhe mandar para auxilia-los nesse momento. Apenas não esqueçam o Adágio:

“Cuidado com o que pede aos Deuses, pois eles podem realizar”.

Se você não está pronto para enfrentar determinada situação, não peça, não busque, não tente amplia-la. Se você pedir aos DEUSES auxilio em algo que você ainda não está pronto para ter, eles podem te dar exatamente para você ‘sofrer’ naquilo e aprender a não pedir coisas com as quais não está pronto para conviver.

Dica: Escute a Rádio Old Religion e aprenda algumas músicas que podem ser usadas durante as celebrações.

TRABALHOS MÁGICKOS

As(os) Bruxas(os) fazem feitiços, encantamentos e RITUAIS de magia variados, com diferentes finalidades. Cada Lua possui uma influência diferente nas energias que são usadas nesses ritos, a Lua Cheia representa o momento mais propício para trabalhos de Magia, pois é nesse período que as forças cósmicas encontram-se unidas e fortalecidas, é o momento em que tudo já foi produzido, enraizado, organizado, expandido, é a Lua da força. Projetos, emprego, tudo deve receber uma carga de força ‘positiva’.

Todo tipo de feitiço, ou ritualística que necessite de grande poder energético são favorecidos pela lua Cheia.

Dica: Veja exemplos de RITUAIS em Magia.


DESTRAÇAMENTO DO CÍRCULO E AGRADECIMENTOS

Acessem O Círculo Sagrado e vejam como fecha-lo corretamente.

Há um antigo adágio na minha Tradição que diz:

“Se você não é capaz de agradecer por tudo que ganha ou conquista, pare de pedir e buscar, pois não é merecedor de nada”.

Todo bruxo(a) sabe que só ganha aquilo que merece, sabe também que para merecer, ele precisa ser grato por tudo, grato a ele mesmo por ter vencido suas dificuldades e grato aos DEUSES por esses permitirem o prazer da vida, dando-lhe condições de viver livremente usufruindo daquilo que deseja.

Então use sua criatividade, seja sincero e agradeça a presença de todos os participantes do seu esbbath: ELEMENTAIS , ancestrais, amigos (caso celebre em grupo ou coven), agradeça a você mesmo e aos Deuse.

BANQUETE.

Não precisa ser exatamente um banquete variado, apenas uma refeição simples para celebrar o momento, no esbbath de lua Cheia qualquer tipo de refeição saudável e gostosa é bem vinda, é comum na Lua cheia celebrar um banquete mais pomposo, com comidas mais preparadas como tortas salgadas e doces, suflês, lasanhas, strogonoff e afins. Assim como os sucos tentem inovar misturando ingredientes, fazendo batidas e vitaminas, aproveitem esse momento. Lembrando sempre de verificar se você possui algum tipo de alergia a qualquer ingrediente, e sempre usem ingredientes naturais, nunca comam ou bebam nada que não conhecem ou saibam a procedência.

Ritual de celebração a Lua Cheia

1-uma taça (ou algo semelhante) 
1-vela prata (ou branca)
1-athame ou varinha


comemorando :

Limpe com sua vassouro energética o lugar onde vai comemorar e então abra o circulo magico , pegue seu athame vá até o lado norte levante o athame e diga :
Deusa senhora de tudo , mãe de todos , peço sua proteção e benção nessa comemoração esbat para celebrar a sua energia na lua
Deus senhor de tudo ,pai de todos , protetor da natureza peço sua proteção e benção nessa comemoração esbat para que nada de ruim afete meu circulo e nada de dentro saia . Que assim seja e assim faça .
Então faça um circulo magico no sentido horario (lembre-se desde ja deixa a vela o esqueiro a taça e tudo que vai usar dentro do circulo para depois não precisar sair ).
Agora com o circulo traçado ascenda a vela e medite um pouco olhando para lua (o tempo que quiser) agora faça uma concha com sua mão direcionada na lua e visualize sua luz vindo da Lua direto ao seu “Cálice Cone” e essa luz é intensificada a cada segundo, sinta a força dessa luz e a energia da Deusa, quando esse cálice se encher de Luz, direcione para o calice com agua dentro e beba a agua . Pronto vc esta com a energia da lua em voce .
Voce pode colocar a energia da lua em um instrumento se quiser tambem , faça o mesmo processo da mão so que al invez de colocar a energia no calice deixe ela na sua mão e coloque o objeto dentro da sua mão e feche . deixe dentro da sua mão por 3 minutos ou mais . Depois de ter comemorado o esbat , destrace o circulo .. vá ao norte do circulo levante o altar e diga :
eu -(seu nome)- filho (a) da deusa agradeço por essa comemoração
eu-(seu nome)- filho (a) do deus agradeço por essa comemoração
Então destrace o circulo no sentido anti-horario . deixe a vela queimar e jogueos restos em agua corrente natural ou enterre.
FAÇA COM RESPONSABILIDADE SE TEM RECEIO EM FAZER NEM FAÇA.

Então galera aproveitem a noite de hoje e a passagem do esbath, se energizem e sintam o poder e a energia da Lua hoje, e se sintonizem com a Grande Mãe, que está presente em todos os lugares hoje e sempre..Namastê.


Texto e Fonte: Old Religion , Wicca Studd