quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A forma de amar de cada signo.

ÁRIES



O amor é antes de mais nada, um ato de paixão. Uma entrega total, irrestrita, mesmo que impensada. Arrepende-se, portanto, com facilidade. Porém, já usufruiu até o âmago do seu direito de ser feliz. Ao assumir uma relação mais séria, deixa de parte um pouco das suas escolhas e a sua liberdade. Espera em troca, um parceiro dinâmico, cheio de emoções fortes. Namorar, descobrir novidades através do contato é uma necessidade eterna deste signo. Se a imensa paixão que o atraiu, cresceu e que se consolidou não sobreviver ao desgaste do tempo, a impetuosidade de Carneiro, sem dúvida, em qualquer momento, um fim em tudo. Instáveis sim, mas dedicados e envolventes. E dotados de uma sensualidade muito especial. Este amante toca, agarra e busca, procurando o encaixe, batalha pelo seu prazer pessoal. Amor e sexo no signo neste signo caminham juntos e de mãos dadas.

TOURO


A sensação de segurança é essencial na vida dos nativos de Touro. No amor, torna-se necessidade básica, sem a qual a felicidade fica impossível de ser alcançada. Apesar de serem extremamente carinhosos, resistem a entregar-se totalmente, até que se sintam seguros em relação à pessoa amada. A regência de Vênus faz dos taurinos pessoas profundamente afetuosas, apesar de uma aparente aura de rigidez e frieza. O seu coração precisa de ser conquistado definitivamente, com redobradas demonstrações de confiança e fidelidade. Preferem, portanto relações duráveis e constantes, em que se vislumbre um futuro de união e apoio mútuos, pois lidam com muita dificuldade, diante das separações e situações de perda. A sensualidade é outra marca típica dos Taurinos, que encontram no contato físico a forma mais especial de prazer.

GÊMEOS


O modo de amar de um geminiano, não é exatamente o que costuma chamar-se de estar apaixonado. É raro presenciar neste signo, situações de arrebatamento, cenas de ciúme ou possessividade. Como preserva muito a sua autonomia, respeita igualmente a liberdade e os direitos alheios, preferindo até ter de lidar sozinho com alguma mágoa ou desgosto afetivo. No quotidiano de um relacionamento, é no entanto o companheiro que participa dos problemas e necessidades, sempre disposto a ajudar ou dar apoio nas situações mais difíceis. No contato físico é gentil, carinhoso e cordial, mas também temperamental e, muitas vezes, excêntrico. Nem sempre se pode esperar fidelidade de um geminiano, pois o seu estilo descontraído de viver, costuma levá-lo pelos caminhos da aventura, encontrando-se com frequência, em relações paralelas, complicadas e divididas.

CÂNCER

O amor sonhado e acalentado, é ponto de honra na vida dos cancerianos. Como desejam um verdadeiro conto de fadas, nem sempre o destino lhes concede essa graça, e muitas vezes acabam por amar um sapo, disfarçado de príncipe. Oeste signo , deve ter cautela para não cair em armadilhas emocionais, enganar-se e iludir-se. Nesse caso, a sua natural carência ganha dimensões incontroláveis – a tristeza e a melancolia podem tomar conta dos seus sentimentos, roubando muita da sua alegria de viver. Quando encontra o parceiro ideal, desabrocha a flor que carrega no coração, com as suas pétalas coloridas e de doce aroma. Floresce,então, uma pessoa especial, atenciosa, participante, capaz de compartilhar os bons e os maus momentos, disposta a entregar-se de corpo e alma para conservar eternamente o amor do seu eleito.

LEÃO

O modo de amar de um Leonino é muito especial. Sente-se atraído por pessoas bonitas, mas que tenham algo de diferente e que sejam de personalidade marcante. É fundamental que tenham também disposição para o acompanhar nas suas mais variadas incursões, participando e contribuindo nas suas atividades. O leonino estará sempre a pedir a sua opinião, em busca de apoio e confirmação. É preciso colocar limites, para evitar que o envolvimento seja total e exclusivo. Se a pessoa amada permitir, o Leonino ocupa todos os espaço afetivos. Pode tornar-se possessivo, ciumento e passa a exigir mais do que realmente tem direito. Em compensação, o nativo de Leão é extremamente carinhoso e sensual, entrega o seu coração de modo altruísta e assume o papel de protetor. Coloca a sua cara metade num pedestal e a reverencia como se ela não tivesse defeitos.

VIRGEM

Para que um nativo de Virgem entregue plenamente o seu coração é preciso que antes, “passe muita água por baixo da ponte”. Não que ele não se apaixone. Pelo contrário: acontece com frequência e até lhe traz problemas, uma vez que fica relutante em se entregar por impulso e sabe que a cada nova paixão terá de exercer um criterioso trabalho de observação, para que não seja enganado. Confiança e fidelidade são valores fundamentais para o virginiano. Paciência e perseverança são complementos inevitáveis. Na malha fina do amor, o virginiano só deixa passar quem tiver condições de compartilhar o futuro com ele. Tantas exigências ganham sentido quando finalmente, se conquista o seu coração. Nessa altura, o virginiano revela um amor pleno, envolvente, dedicado, rico nos mínimos detalhes de atenção e carinho.

LIBRA

Vénus, regente deste signo, é a deusa mitológica do amor, e claro que os seus protegidos, têm antes de mais nada, uma imensa necessidade de encontrar a harmonia afetiva. A paz emocional, por sinal, liberta o nativo deste signo, para que seja ainda mais altruista e doador e dedique toda a sua energia para as missões sociais e familiares. Apesar de exigente e ciumento, não chega a ser possessivo e permite que o seu parceiro cresça e viva a sua vida sem restrições e torce para que tudo lhe corra bem. Gosta de participar e se puder, acompanha o seu parceiro em todas as situações, movido pelo sincero desejo de prestar a sua colaboração. É compreensivo e cuidadoso, para não invadir espaços que não lhe caibam. De mãos dadas eternamente com o seu amor: é assim que ele se sente melhor e é assim que gostaria que fosse.

ESCORPIÃO

O afeto é ponto fundamental para o equilíbrio emocional de um nativo de Escorpião. Com amor e carinho, é possível apaziguá-lo, acalmar os seus anseios, para que a vida se torne mais fácil e tranquila. É porém difícil, estes nativos encontrarem um amor que os estabilize. Não por falta de paixões, que acontecem muitas vezes. Mesmo apaixonado e feliz, o não fica plenamente satisfeito. Ele quer sempre muito, tudo se possível. O amor para o nativo de Escorpião precisa de se renovar a cada momento, trazer experiências cada vez mais originais. Estes nativos entregam-se totalmente e esperam reciprocidade dos seus parceiros. Quando amam, são totais, exclusivistas e ciumentos. Quando deixam de amar, odeiam, guardam rancor, querem vingar-se. É sempre aconselhável ser amigo deste signo,, ou então estar preparado para enfrentar o mais perigoso dos inimigos.

SAGITÁRIO

Amar um nativo de Sagitário deve ser um prazer muito especial porque eles são calorosos, gentis e sensuais, conferindo sensações muito particulares a quem se aproxima da sua intimidade. O difícil é manter um relacionamento estável e constante com eles, pois a sua vida afetiva oscila entre a necessidade de caminhar livremente e as responsabilidades dos compromissos assumidos, com a a família e a pessoa amada. Os sagitarianos não são possessivos. Como precisam de liberdade, respeitam a autonomia alheia, aceitam as experiências mais inusitadas, certos de que não reprimir é a demonstração mais categórica de amor. Sofrem quando se decepcionam amorosamente, mas o seu altruísmo original, vence qualquer barreira. O nativo de Sagitário alimenta uma profunda esperança de que o mundo seja aliado nos sentimentos mais puros e irrepreensíveis.

CAPRICÓRNIO


Amar é preciso, mas para um capricorniano não é uma necessidade vital. É bom para o capricorniano quando o amor bate à sua porta. Mas se tal não acontecer, nem por isso a vida será menos real. O capricorniano sonha, mas confia que apenas o seu esforço pessoal lhe pode proporcionar conquistas agradáveis. Quando a paixão toma conta de um capricorniano, pergunta-se que poder ela tem para transformar a sua vida. Por sinal, ele é desconfiado, está sempre com um pé atrás e recusa as mais eloquentes considerações, enquanto não coincidem com sua própria ideologia. Se o amor for mesmo sério, ele sabe que terá de se preparar, porque a mudança na sua vida será radical. Um amor capricorniano é a possibilidade mais realista de estabilização afetiva – desde que se assuma a convicção de que uma vez estabelecida, ela não terá retorno.

AQUÁRIO

Com o seu estilo aparentemente despreocupado, o amor surge na vida do aquariano sempre como uma agradável supresa, que o apanha desprevenido, mas que nem por isso, deixa de o envolver. Um aquariano apaixonado permite que o amor faça uma verdadeira revolução na sua vida. Ele entrega-se de corpo e alma a quem ama, fazendo todas as vontades, assumindo situações e problemas como se fossem seus. Nem por isso é possessivo e ciumento: deixa espaço suficiente para que a pessoa amada possa sentir-se à vontade ao seu lado e continue a levar a vida normalmente. É muito raro assistir a uma atitude autoritária de um aquariano. Ele diz o que sente, direta e claramente, permitindo, assim, que a relação cresça do modo mais transparente possível. E,se por acaso a relação acaba, o aquariano não costuma entrar em desespero. Fica apenas á espera que o tempo passe, na expectativa de que Cupido volte a lembrar-se dele.

PEIXES

O amor é o alicerce em que a se apoia a existência de um pisciano. É na dependência da solidez dessa estrutura emocional, que consegue encontrar a fluência necessária na sua vida. Sem amor, a vida do pisciano não faz sentido. Por amor, a vida dele vale tudo, todos os dias são bons, cada minuto tem a intensidade do infinito. No equilíbrio de um relacionamento afetivo reside também a sua segurança para enfrentar qualquer desafio. Mas a pureza dos seus sentimentos, não pode ser confundida com ingenuidade, nem o seu coração aberto, pode ficar absolutamente sem defesas. Magoado, o pisciano sofre muito; enganado ou traído, sente-se ferido no que de mais profundo e verdadeiro acredita; abandonado, primeiro chora, mas depois, o seu amor transforma-se em raiva e nesse caso, não sobrará mais do que indiferença por aquele que foi alvo da sua paixão.
Namastê

Fonte: O segredo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Janis Joplin - discografia completa

Janis Joplin



Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll" , "a maior cantora de rock dos anos 60" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração" , ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte, a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith , Janis fez de sua voz a sua característica mais marcante , tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido à uma overdose de heroína , Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), o último com participação direta da cantora.

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Seja bem vindo Ostara!

Ostara



(21 de Março) H. Norte / (21 de Setembro) H. Sul

Pela primeira vez no ano o dia e a noite se fazem iguais. É portanto, uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias escuros se vão, e a TERRA está pronta para ser plantada. É quando os Deus e Deusa se apaixonam, e deixam de ser mãe e filho. 

Nessa data, a semente da vida é semeada no ventre da Deusa, A Donzela revigorada e cheia de alegria. O Deus é devidamente armado para sair em sua viagem no mundo das trevas e reconquistá-lo, para que posteriormente a luz volte a reinar. 

Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa. Os membros do Coven usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitados com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso, não utilize tintas tóxicas, pois podem provocar problemas se ingeridas. 

Use anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com cascas de cebola na água, o que dará uma bela cor dourada. Antes de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, ou de acordo com a sua criatividade. 

Os pedidos devem ser voltados à "fertilidade" em todas as áreas. 



COMEMORANDO O OSTARA


Deve-se colocar flores no altar, ao redor do círculo e enfiadas no chão. O caldeirão pode ser cheio com ÁGUA mineral e flores, e botões e brotos também podem adornar as vestes. uma pequena planta envasada deve ser colocada no altar. Prepare o altar, acenda as VELAS e o INCENSO , e abra o círculo, invoque a Deusa e o Deus. De pé diante do altar, observe a planta e diga: 

"Ó Grande deusa, Liberta da prisão gelada do inverno. 
Agora é a hora do verdejar, quando a fragrância das flores se espalha com a brisa. 
Este é o início. 
A vida se renova por sua magia, Deusa da Terra. 
O deus se distende e se ergue, ansioso em sua juventude, 
e pleno com sua promessa do verão." 

Toque a planta. Concentre-se a sua energia e através dela com toda natureza. Viaje por suas folhas e ramos em sua visualização do centro de sua consciência para fora de seu braço e dedos e penetrando dentro da própria planta. Explore sua natureza interior; sinta os milagroso processos da vida ativos em seu interior. Após algum tempo, ainda tocando a planta, diga:

"Caminho pela TERRA em amizade, não como dominador.
Deusa Mãe e Deus Pai, depositem em mim Através desta planta um AMOR por todas as coisas vivas;
Ensinem-me a reverenciar a TERRA e todos os seus tesouros.
Que eu jamais me esqueça."

Medite acerca das mudanças de estações. Sinta o crescer das energias na TERRA a seu redor. Trabalhos de magia, se necessários, podem seguir. Celebre um banquete simples. O círculo está desfeito. 



ERVAS TÍPICAS DO EQUINÓCIO DE PRIMAVERA - OSTARA

Cinco- folhas, Narciso, Madressilva, Íris, JASMIM , ROSA , Morango e Violeta.

COMIDAS TÍPICAS DO EQUINÓCIO DE PRIMAVERA – OSTARA

Sementes como o Girassol, abóbora e GERGELIM , assim como Castanhas de Pinheiro. Brotos, verduras folhosas e verdes. Pratos com flores, como nastúrcios recheados ou bolinhos de CRAVO .


Feliz Ostara à todos!! Blessed Be

Fonte: Old Religion



sábado, 6 de setembro de 2014

Planta e Raiz - discografia completa

Planta e Raiz



Planta & Raiz é uma banda de reggae formada em 1998 e começou a carreira apresentando-se em feiras, casas noturnas e bares na capital e no litoral paulista, tocando covers de Bob Marley, Gilberto Gil e Edson Gomes. Em 2001, no palco da Via Funchal, fizeram o show de abertura para a banda que consagrou Bob Marley, The Wailers para uma platéia de 7000 espectadores em São Paulo. Em 2005, lançaram um DVD ao vivo. Em toda carreira venderam mais de 500 mil cópias.
A banda iniciou as atividades em 1998, quando o vocalista Zeider e o guitarrista Fernandinho, colegas de escola, uniram-se ao amigo Samambaia para tocar covers de Bob Marley na feira da Praça Benedito Calixto, Vila Madalena. Logo após novos integrantes chegaram como Franja, Cuio e Juliano. Permaneceram tocando na capital e também no litoral paulista e também começaram a desenvolver suas próprias canções, onde lançaram o primeiro CD demo. A primeira produção da banda foi com o produtor musical Kiko Tupinambá, que já havia trabalhado com nomes da música brasileira. Finalizaram o primeiro demo com quatro canções próprias; todas escritas por Zeider denominado A Planta Que Brota da Terra. Em 2000, a banda realizou cerca de 130 shows, dividiu o palco com grandes nomes do reggae como Gregory Isaacs e Tribo de Jah.

Em 2001 participaram em diversos eventos ao lado do Peixelétrico e Maskavo, fez shows no Credicard Hall com Edson Gomes, Tribo de Jah, Natiruts entre outros, tocou para um público de 60 mil pessoas que estiveram no Primeiro Festival Nacional de Reggae, como única banda escolhida para representar São Paulo, na Via Funchal, tocou com The Wailers e, no Primeiro Festival Internacional de Reggae, dividiu o palco com outros nomes jamaicanos. Que brota da terra somou cerca de 10 mil cópias. No fim de 2001, a banda começou a gravar o segundo disco. Este é o remédio, produção realizada no Midas Estúdio, contou com a direção de Rick Bonadio e com a participação de Zé Orlando do Tribo de Jah, na música Idéia Certa. Em 2002, a Planta e Raiz lançou seu novo CD, que alcançou a marca de 50 mil cópias vendidas. As músicas Com certeza, Aquele lugar e Pra poucos estavam entre as mais pedidas em algumas emissoras de rádio de segmento jovem. Também nesse ano, o grupo recebeu o Prêmio Qualidade Brasil, atribuído pelo International Quality Service, como banda que mais se destacou no meio artístico musical.

Enquanto divulgava o CD Este é o Remédio, o Planta & Raiz já trabalhava na composição das músicas de seu próximo álbum, De cara por Mundo, que contou com uma dupla de peso na produção: Rick Bonadio e Rodrigo Castanho. De cara por Mundo, trazia em seu repertório quatorze músicas próprias e uma regravação que tocou em todas as rádios do Brasil. "A Dois Passos do Paraíso", da banda Blitz , foi o carro chefe do álbum e ganhou o primeiro videoclipe do trabalho, dirigido por Marcelo Rossi. Em 2005, o Planta e Raiz marcou de vez o seu lugar na história do reggae brasileiro com o lançamento de seu CD/DVD ao vivo. O trabalho contou com participações de Chorão, em "Gueto do Universo", além de Rappin Hood, Evandro Mesquita e Rick Bonadio. Depois de alcançar o sucesso e a consolidação de sua carreira, a banda foi convidada a participar de dois projetos internacionais: o disco El Albun Verde, lançado na Argentina e que homenageava os Beatles através do reggae, e o CD Copa Reggae, com bandas do Brasil, Portugal e Angola. O próximo álbum do Planta e Raiz já está em fase de pré-produção e deve começar a ser gravado no começo de 2007.

Discografia



Álbuns de estúdio

2000 - Que Brota da Terra
2002 - Esse é o Remédio
2004 - De Cara pro Mundo
2007 - Qual é a Cara do Ladrão?
2010 - Manifestação do Amor
2011 - Planta Adubada - Planta & Raiz + Buginha Dub
2013 - Bora Viver / De Sol a Sol - CD Duplo
Álbuns ao vivo
2005 - Planta & Raiz Ao Vivo
2013 - Planta & Raiz Ao Vivo na Vila Madalena






quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Panteão Grego - Part.2

Panteão Grego


Continuando nosso estudo sobre o panteão grego, vamos conhecer mais deuses e deusas dessa mitologia rica em conhecimento e magia.

Blessed Be

Antero



Símbolo do amor desgraçado, da resistência ao amor, da vingança ao amor não correspondido ou ao desamor.
Conta-se que Afrodite, a deusa do amor, estava frustrada pois seu filho Eros não crescia, mantendo-se na forma infantil. Decidiu então consultar Têmis, que lhe disse que Eros não crescia pois não tinha um contraposto, ou melhor, um irmão. Obedecendo-lhe, a deusa engravidou e pouco tempo depois nasceu Antero, e Eros começou imediatamente a crescer.

Caos



Caos é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto a mais velha das formas de consciência divina. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de "caos" sofreu com o passar das épocas.

Seu nome deriva do verbo grego χαίνω, que significa "separar, ser amplo", significando o espaço vazio primordial.

O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade Caos. Todavia, Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como os seus irmãos são forças geradoras do universo. Caos parece ser uma força catabólica, que gera por meio da cisão, assim como os organismos mais primitivos estudados pela biologia. Enquanto Eros é uma força de junção e união. Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação".

Érebo



Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Érebo é, na mitologia grega, a personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nix, a personificação da noite.1

Sendo um dos filhos de Caos, Érebo juntamente de sua irmã gêmea, Nix, nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares; a partir de "pedaços" de Caos, Érebo e Nix passam a ser os mais velhos imortais do universo, logo após Caos.

Érebo desposou Nix, gerando mais dois deuses primordiais: o Éter (conhecido como a Luz celestial) e Hemera (o Dia).

É conhecido por ser um dos maiores inimigos de Zeus. Conta-se que os Titãs pediram socorro a Erebus e pessoalmente o primórdio desceu até o Tártaro para libertar os filhos de Gaia, porém foi surpreendido por Zeus e Hades que tiveram a ajuda de Nix para lançar Erebus nas profundezas do rio Aqueronte, a fronteira dos dois mundos.

Na medida em que o pensamento mítico dos gregos se desenvolveu, Érebo deu seu nome a uma região do Hades, por onde os mortos tinham de passar imediatamente depois da morte para entrar no Hades. Após Caronte tê-los feito atravessar o rio Aqueronte, entravam no Tártaro, o submundo propriamente dito.

Nix


A deusa grega Nix é a personificação da noite. Uma das melhores fontes de informação sobre essa deusa provém da teogonia de Hesíodo. Muitas referências são feitas a Nix naquele poema que descreve o nascimento dos deuses gregos. A explicação é simples. A Noite desempenhou um papel importante no mito como um dos primeiros seres a vir à existência.

Hesíodo afirma que a Noite é filha do Caos, sendo a quinta criatura, depois de seus irmãos Gaia, a mãe Terra, Tártaro, trevas abismais, Eros, o amor da criação e Érebo, a escuridão, a emergir do vazio.1 Dessas forças primordiais sobreveio o resto das divindades gregas.

Em sua Teogonia, Hesíodo também descreve a residência proibida da Noite:

Lá também está a melancólica casa da Noite;
nuvens pálidas a envolvem na escuridão; Antes delas, Atlas se porta, ereto, e sobre sua cabeça, com seus braços incansáveis, sustenta firmemente o amplo céu, onde a Noite e o Dia cruzam um patamar de bronze e então aproximam-se um do outro


Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, é a deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite. Nix é cultuada por bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela da fertilidade a terra para brotar ervas encantadas, e também se acreditava que Nix tem total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses. Homero se refere a Nix com o epíteto "A domadora dos Homens e dos Deuses", demonstrando como os outros Deuses respeitavam-na e temem esta poderosíssima deidade.

Nix, assim como Hades, possuem um capuz que a torna invisível a todos, assistindo assim ao universo sem ser notada. Foi Nix que colocou Hélio entre seus filhos (Hemera, Éter e Hespérides), quando os outros Titãs tentaram assassinar Hélio. Zeus tem um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite, Nix. Os filhos de Nix são a Hierarquia em poder para os Deuses, sua maioria são divindades que habita o mundo subterrâneo e representam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter. Em uma versão, as Erínias são as filhas de Nix (Ésquilo).

Nix aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno (Hécate e Astéria). Nix é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas. Nix também tem dons proféticos, e foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos para destronar Urano. Nix conhece o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos, após este ser destronado por Zeus.

Algumas vezes, a exemplo de Hades, cujo nome evitava-se de pronunciar, dão a Nix nomes gregos de Eufrone e Eulalia, isto é, Mãe do bom conselho. Há quem marque o seu império ao norte do Ponto Euxino, no país dos Cimérios; mas a situação geralmente aceita é na parte da Espanha, a Esméria, na região do poente, perto das colunas de Hércules, limites do mundo conhecido dos antigos.

Gaia


Gaia gera sozinha Urano, Ponto e as Óreas (as montanhas). Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".1

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.2

Após, Urano e Gaia geraram os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos e Cinquenta Cabeças). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias as Melíades. Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança.


Gaia de Anselm Feuerbach (1875).
Quando Cronos se casou com Reia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Reia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Reia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.

Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.

Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.

Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a intenção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.

Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélio, Selene, Eos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.

Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para dar cabo dos deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrível criatura e depois de uma terrível e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia.

Enfim, Gaia cedeu e acordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma titã Olímpica

A deusa foi também a propiciadora dos sonhos e a protetora da fecundidade. Gaia é a personificação da Terra.

Hécate


Deusa da escuridão, representava seus terrores. Em noites sem luar, acreditava-se que ela vagava pela terra com uma matilha de uivantes lobos fantasmas.

Era a deusa da feitiçaria e era especialmente adorada por mágicos e feiticeiras, que sacrificavam cães e cordeiros negros a ela.

Como deusa da encruzilhada, acreditava-se que Hécate e seu bando de cães assombravam lugares fúnebres que pareciam sinistros aos viajantes.

era uma deusa na religião e mitologia grega, geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e em períodos mais recentes na forma tripla. Ela foi associada a cruzamentos, entradas, fogo, luz, a lua, magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, necromancia e feitiçaria 1 2 . Ela reinava sobre a terra, mar e céu, bem como possuía um papel universal de salvadora (Soteira), Mãe dos Anjos e a Alma do Mundo Cósmico 3 4 . Ela era uma das principais deidades adoradas nos lares atenienses como deusa protetora e como a que conferia prosperidade e bênçãos diárias à família5 .

Hécate pode ter se originada entre os Carianos na Anatólia, onde variações do seu nome são usadas para dar nome a crianças. William Berg observa, "Como as crianças não recebem nomes de espectros, é seguro assumir que os nomes carianos envolvendo hekat- referem-se a uma deidade principal livre da escuridão e de ligações com o submundo e bruxaria associadas à Hécate da Atenas clássica.

Íris


Como mensageira de Zeus e de sua esposa Hera, Íris deixava o Olimpo apenas para transmitir os ordenamentos divinos à raça humana, por quem ela era considerada como uma conselheira e guia.

Viajava com a velocidade do vento, podia ir de um canto do mundo ao outro, ao fundo do mar ou às profundezas do mundo subterrâneo.

Era representada como uma linda virgem com asas e mantos de cores brilhantes e um aro de luz em sua cabeça, deixando no céu o arco-íris como seu rastro. Para os gregos, a ligação entre os homens e os deuses é simbolizada pelo arco-íris.

Selene



Deusa da Lua. Era uma linda deusa, de braços brancos, com longas asas, que percorria o céu sobre um carro para levar aos homens a sua plácida luz.
Deusa grega que representava todas as fases da Lua, cujo nome deriva do grego selas, significando luz, claridade. Tida como filha dos titãs Hiperion e Téia e, portanto, irmã de Hélio, o sol, e de Eos, a aurora. Conta uma das lendas que os demais Titãs, movidos pela fúria da inveja, lançaram o belo e feliz Hélio, o Sol, às água do Erídano. A bela Selene, a Lua, ao tomar conhecimento do trágico destino do irmão, suicidou-se. Diante de tanto sofrimento, Téia não acreditava que o filho estivesse morto e pôs-se a procurá-lo, noites e dias seguidos, nas águas negras do Erídano, até que adormeceu fatigada e, em sonho, o Sol apareceu-lhe e pediu-lhe que não chorasse mais, pois agora ele vivia no Olimpo, ao lado de Lua, junto dos imortais. Ao acordar, ela olhou para o alto e viu seus filhos lá, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais. Assim, todo dia, o Sol acompanha o dia, a Lua acompanha a noite, e sua irmã Eos, a Aurora, vem antes do Sol, anunciá-lo. Outra lenda fala de suas viagens através do céu em uma carruagem puxada por bois ou cavalos. Também que teve uma filha com Zeus, Pandeia, e quatro filhas com seu irmão Hélio, as Horas, que representam as quatro estações do ano. Mas um dos seus mitos mais conhecidos foi o do seu envolvimento com um simples mortal, mas belo pastor, Edimion, com quem teve cinqüenta filhos. A deusa da lua se apaixonou por este mortal, mas como ele era humano, era também suscetível ao envelhecimento e à morte. Para solucionar este problema pediu a Zeus que o tornasse imortal e eternamente jovem, e ele o fez, mas sob a condição de dormir eternamente. Desta maneira, ele viveria sempre, dormindo com a mesma aparente idade e todas as noites ela o visitava para se unir com ele. Embora entre os gregos não houvesse um culto desenvolvido da lua, e indícios de um tal culto foram encontrados no Peloponeso após o período clássico. Ela não permanecia em Olimpo como os demais deuses e sim no céu onde fazia sua jornada, mas antes de começá-la se banhava no mar. Nas crendices populares desempenhava um papel considerável em relação ao nascimento e falecimento, crescimento e fertilidade, rivalizando inclusive com Artemis. Era identificada pelos romanos como Diana e em sua forma primitiva ela era adorada como uma vaca com os Chifres da Consagração, em forma de lua crescente. Também era conhecida como tendo grande importância na magia, muito associada à Artemis ou Hécate, sendo também conhecida pelo nome de Lua ou Luna e tradicionalmente celebrada no dia 7 de fevereiro.

Pan


Pan ou Pã, cujo nome em grego significa "tudo", assumiu de certa forma o caráter de símbolo do mundo pagão e nele era adorada toda a natureza. Na mitologia grega, Pã era o deus dos caçadores, dos pastores e dos rebanhos. Representado por uma figura humana com orelhas, chifres, cauda e pernas de bode, trazia sempre uma flauta, a "flauta de Pã", que ele mesmo fizera.
Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é atribuídos a Pã; daí o nome pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo.

Em Roma, chamado de Lupércio, é o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã é associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.

Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.


Pã e Syrinx, quadro de Nicolas Poussin (1637)
Pã apaixonou-se por Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.

Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.

Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.

Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.

Príapo



Priapo ou Príapo é o deus grego da fertilidade, filho de Dionísio e Afrodite.1 Sua imagem é apresentada como um homem idoso, mostrando um grande órgão genital (ereto). Priapo era considerado como protector de rebanhos, produtos hortículas, uvas e abelhas.

Dionísio vindo vitorioso de batalhas nas Índias, foi por Afrodite ardorosamente recebido e dessa união nasceu Priapo. Hera, ciumenta de Afrodite, trabalhou para que a criança nascesse com a sua enorme deformidade (curiosamente ele sempre é representado com um pênis de tamanho exagerado). Sua mãe mandou educá-lo nas margens do Helesponto em Lampasaco, onde por conta de sua libertinagem e desregramento tornou-se objeto de terror e repulsa. A cidade foi tomada por uma epidemia e os habitantes viram nisso uma retaliação por não terem dado atenção ao filho de Afrodite, fizeram rituais e pediram que ele ficasse entre eles.

É representado por um busto em cima de uma pilastra com cornos de bode, orelhas de cabra, uma coroa de folhas de vinha ou de loureiro. Os antigos borravam as estátuas com cinábrio ou zarcão, algumas vezes coloca-se instrumentos de jardinagem junto à imagem, cestos para fruta, foice, um bastão para afastar ladrões e uma vara para amedrontar os pássaros. Sobre o monumento colocam também cabeças de burro e outros animais que os habitantes lhe ofereciam em sacrifício. Existia ainda um ritual onde meninas virgens sentavam em cima de um falo gigante representando Priapo.


Blessed Be


Fonte: Cola da Web




quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Panteão do mês - Panteão Grego

Panteão Grego



A primeira coisa que temos que conhecer quando nos iniciarmos nossos estudos nas artes da Antiga Religião, são os Deuses, pois não podemos servir a um Deus ou Deusa sem saber suas origens, seus feitos e o significado para nós. Digamos que esse é o primeiro passo para a arte oculta, o conhecimento. Temos vários panteões para conhecermos, a melhor forma é conhecer todos e ai sim escolher qual panteão mais te chamou a atenção, qual tem mais a ver com suas raízes e ancestrais. Nesse mês de agosto e setembro, iremos estudar o panteão grego. Vamos lá, sem preguiça, não há limites para o SABER!



  Explicando melhor: A história dos deuses gregos começa com o surgimento espontâneo de Gaia (a mãe terra) a partir do caos. Gaia então teve um filho: Urano (o céu). Da união entre Gaia e Urano nasceram três ciclopes (gigantes com um só olho no meio da testa), três hecatonquiros (gigantes de 100 braços e 50 cabeças) e 12 titãs. Como não suportava a feiura dos ciclopes e dos hecatonquiros, Urano os escondeu no submundo, o tártaro. Gaia se recusou a ter novos filhos e cansada dos maus tratos de Urano, pediu que os titãs o derrotassem. O único que enfrentou Urano foi o caçula dos titãs Cronos, que com uma foice dada por Gaia cortou os testículos do pai e os jogou no mar. Assim, Cronos derrotou Urano e assumiu seu lugar como deus soberano do mundo. Os titãs então passaram a reinar absolutos na terra, Cronos casou-se com sua irmã Réia e deu origem a linhagem que depois ocuparia o monte Olimpo. Gaia profetizou a Cronos que assim como seu pai, ele também seria derrotado pelo seu próprio filho. Receioso de que a profecia se tornasse verdade, Cronos refugiou-se em sua pequena cidade no monte Othrys e devorou um por um, todos os filhos que Reia tinha, tão logo eles nasciam. Reia, claro que não gostava disso e arquitetou um plano: quando seu filho mais novo nasceu, Zeus, ela o envio para a ilha de Creta para protegê-lo de Cronos e deu em seu lugar uma pedra envolvida com roupas de bebê para Cronos devorar. Zeus cresceu na ilha de Creta e quando já era adulto foi instruído por Metis (a prudência) como tirar os irmãos devorados de dentro do pai com um néctar mágico. Zeus levou o néctar até o monte Othrys, e disfarçado, entregou uma taça de néctar para Cronos, que depois de alguns goles vomitou todos os filhos já transformados em adultos. De sua boca saíram Poseidon, Hera, Hades, Héstia e Deméter, que juntaram-se numa batalha conhecida hoje como guerra cósmica ou tianomaquia. Como os deuses não eram poderosos o suficiente para enfrentar os titãs, Zeus libertou os ciclopes do submundo para que estes lhes fabricassem armas mágicas. Zeus ganhou os raios do céu, Hades um capacete que o deixava invisível e Podeidon um tridente que o permitia controlar tempestades e terremotos. Com a vitória dos deuses, todos os titãs foram punidos e exilados no tártaro, inclusive Cronos, porém Atlas um dos lideres dos titãs foi sentenciado a carregar para o resto da eternidade o globo celestial nas costas. Os deuses enfrentaram muitas outras batalhas por sua soberania como a guerra contra os gigantes conhecida como Gigantopia. Mas o fato é que eles permaneceram soberanos e hoje formam o panteão mais conhecido do mundo.

Deuses Gregos


Athena




Athena é filha de Métis e Zeus. Segundo o mito, nasceu do crânio do pai que a havia engolido antes que a mãe pudesse dar à luz. Zeus assim o fez aconselhado por Urano, quando este revelou que, caso Métis tivesse filhos, ele perderia seu império no céu. No momento de seu nascimento, Atena deu um grito de guerra que foi ouvido de céu à terra. Vivia preparada para a batalha, armada com capacete e lança. Alta, majestosa e dona de uma expressão serena, Atena muitas vezes é descrita como "a deusa de olhos azuis". É considerada a deusa da Razão e preside as artes e a literatura, além de proteger as fiadeiras, tecelãs e bordadeiras. A cidade de Atenas foi batizada em sua homenagem. Protegeu Héracles e Ulisses em combate. Sua inteligência aliada a seu espirito bélico a propiciaram a inventar armas utilizadas em combate, como a quadriga e o carro de guerra. Organizou a construção do navio Argo. A deusa também dedicou seu talento à arte da paz e foi responsável pela invenção do azeite de oliva. Dizem que permaneceu virgem por toda a vida, mas algumas versões do mito dizem que Hefesto, apaixonado por ela, a perseguia. Certa vez finalmente a alcançou e lhe tocou a perna. Com nojo, Atena limpou a perna com a mão e tocou o chão, fecundando a terra com seu suor. A terra fecundada gerou Erictônio. Ela era a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade.

Afrodite





Afrodite é a deusa do amor. Existem duas versões sobre sua origem. Em uma, teria nascido da união de Zeus e Dione. Na outra, seria filha de Urano, que ao ter seus órgãos sexuais cortados e atirados por Cronos no mar, fecundou as ondas e criou a deusa, "a mulher nascida das ondas" ou "nascida da semente do deus". Assim que saiu do mar foi levada a Chipre. Uma das muitas histórias sobre Afrodite conta que se casou com Hefesto, apesar de apaixonada por Ares. O Sol flagrou os dois amantes e contou a Hefesto sobre a infidelidade. Enfurecido, Éfeso lhe preparou uma rede como armadilha. Certa noite, Hefesto prendeu os dois na rede e convocou os deuses do Olimpo para julgá-los. Afrodite, envergonhada, partiu para Chipre. De sua união com Ares nasceram Eros, Anteros, Deimos, Phobos e Harmonia. Afrodite também apaixonou-se por Adônis, filho de Mirra e por Anchises, com quem teve Eneias. Seus ataques de fúria e maldições cruéis eram famosos. A mais conhecida foi quando convenceu Páris a mão de Helena, em troca do pomo da beleza, e terminou causando a Guerra de Tróia. Afrodite no entanto ajudou os troianos preservando sua raça, ajudando Eneias a escapar do incêndio de Tróia e partir rumo a Roma. Afrodite é também patrona de Roma. As pombas eram suas favoritas e seu carro é conduzido por elas. Suas plantas favoritas são a rosa e a murta. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos. Ela vista como o aspecto jovial e amoroso da deusa que ajuda jovens a encontrarem a essência do amor.

Ártemis


Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida entre os romanos, divindade responsável pelas atividades da caça, é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente seguida de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de suas mãos, um arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de tamanho curto.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus  a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho.

Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.

Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.

Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores que estudam o mito divergem quanto a este ponto.

Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras, consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele, protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras, rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.

Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser facilmente ligada ao nome Diana.

Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.

Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.

Apolo




Apolo é o deus da beleza, da Perfeição e da morte súbita. Também era o deus da música, poesia, do destino e da vida pastoril. Seus pais eram Zeus e Leto e era irmão gêmeo da deusa Ártemis. Diz a lenda que Hera, primeira esposa de Zeus, enciumada, perseguiu Leto pelo mundo inteiro quando esta, grávida, procurava um lugar para dar a luz. Ninguém queria lhe dar morada e foi apenas Asteria, uma ilha estéril, que a aceitou. Foi ali que nasceu Apolo. Agradecido, o deus transformou a ilha no centro do mundo grego rebatizando-a de Delfos, "a brilhante". Ao nascer ganhou de Zeus uma mitra de ouro, uma lira e um carro puxado por cisnes. Certa vez Apolo matou um dragão com suas flechas, apoderando-se do oráculo que a besta controlava, passando a expressar suas premonições em versos. Apolo é representado como um deus lindo, alto, com longos cabelos negros. Teve romances com ninfas e mortais, mas nem sempre foi correspondido. Foi o caso de Dafne uma ninf, filha de um deus-rio, que fugindo dele pediu ajuda ao pai para livrar-se do deus. O pai resolveu transformá-la em louros, planta consagrada a Apolo. Interessado em Cassandra, concedeu a ela o poder da adivinhação. A jovem aceitou o dom, porém recusou seu amor. Apolo raivoso, tirou-lhe o poder de inspirar confiança ao fazer suas previsões. Rebelde, foi condenado por Zeus duas vezes a trabalhar como escravo entre os mortais. Participou da Guerra de Tróia enviando uma peste que dizimou o exército grego. Patrono dos arqueiros, ele também protege aqueles de criatividade brilhante e fornece forças divinatórias como as que regiam o oraculo de delfos.

Ares


Ares, filho de Zeus e Hera, é o espirito da batalha, que gosta de sangue e matança. Nas lutas com Tróia, combatia quase sempre junto aos troianos, apesar de não se importar com a justiça da causa que defende. Aparece vestido com armadura e capacete, portando suas armas de guerra: escudo, espada e lança. Está sempre acompanhado de demônios que lhe servem como escudeiros, entre eles, Deimos e Phobos, seus próprios filhos. Ares vivia em Trácia, um país quase selvagem, com clima rigoroso porém com bravos cavalos e um população predominantemente guerreira. Segundo o mito, as Amazonas são filhas de Ares e habitantes de Trácia. Apesar de sua força, nem sempre vencia as batalhas que lutava. Em Tróia, quando combatia ao lado de Hector, lutou contra Diomedes e foi ferido por ele, graças à intervenção de Atena. Héracles também o venceu em duas oportunidades. Outro mito conta o sofrimento de Ares quando foi acorrentado por Aloídas, os dois gigantes, e trancado em uma urna de bronze por 13 meses, um ano lunar, numa tentativa de diminuir sua fúria. A lenda também lhe atribui muitas aventuras amorosas, a mais famosa delas, com Afrodite. Também teve relacionamentos e filhos com mortais. A maioria de seus herdeiros foram homens duros e violentos. Seus animais favoritos são o cão e o abutre.

Deméter


Deméter, filha de Cronos e Réia, é a deusa da terra cultivada. Sua personalidade é religiosa e mítica. Responsável pela terra, é considerada a deusa do trigo. Deméter tem um grande vinculo com a filha Perséfone, que teve com seu irmão, Zeus. A menina crescia feliz, em companhia das irmãs, até que seu tio Hades apaixonou-se por ela e, com ajuda de Zeus, a raptou e a levou para os Infernos. Desde que a mãe escutou seu grito, procurou pelo mundo inteiro, recusando-se a retornar ao Olimpo, a morada dos deuses sem a filha. Deméter vagou pelo mundo, sem comer ou banhar-se, com uma tocha acesa em cada mão. Foi quando o Sol, que tudo vê, decidiu contar o que havia acontecido. Indignada a deusa ficou na terra recusando-se a cuidar da terra ingrata e abdicando de suas funções divinas. E foi assim que a terra secou, o gado morreu e o caos tomou conta do mundo. Zeus pediu então que Hades devolvesse Perséfone à terra. Como a deusa havia comido uma semente de romã que a impedia de deixar o lugar, ficou decidido que Perséfone passaria a Primavera com a mãe e voltaria aos Infernos, durante o Inverno. E foi assim que os ciclos de plantio e colheita foram organizados.


Hades


Hades, filho de Cronos e Réia, é o deus dos mortos. Ele é um dos três soberanos (Hades, Zeus e Poseidon) que dividiram entre si o Universo, depois de lutar e vencer os Titãs. A ele coube o mundo inferior ou, os Infernos. Hades participou da luta contra os Titãs portando um capacete dado pelos Ciclopes, que garantiam invisibilidade a quem o usasse. Hades reina no mundo dos mortos, assistido por demônios e outros gênios. Perséfone, igualmente impiedosa, reina a seu lado. Diz a lenda que, qualquer um que ousasse visitar o reino dos mortos e comesse alguma coisa, não poderia retornar ao mundo dos vivos. Foi o que aconteceu com Perséfone ao comer um grão de romã. Hades é o deus mais temido pelos mortais, que evitam mencionar seu nome para evitar provocar sua ira. Plutão é o outro nome pelo qual é conhecido, " o rico", numa alusão às riquezas encontradas no fundo da terra. Seu nome era usado frequentemente para designar tanto ele quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra.

Hera



Hera é a mais majestosa deusa do Olimpo. Filha mais velha de Cronos e Réia, assim como seus irmãos, a exceção de Zeus, foi engolida por Cronos antes de nascer. Hera casou-se com seu irmão Zeus, numa linda cerimônia. Dizem entretanto, que o amor entre eles era antigo e que de sua união nasceram quatro filhos: Ares, Hebe, Hefesto e Ilítia. Hera era a protetora das mulheres casadas. Tida como uma mulher extremamente explosiva e ciumenta, que vivia irritada com as infidelidades de Zeus. Perseguia com ódio todas as amantes e filhos que o marido teve. Engenhou os doze trabalhos de Héracles (mais conhecido como Hércules) e outras maldades mais, porém pagou caro por seu temperamento. Era constantemente castigada por Zeus, chegando mesmo a ser expulsa do Olimpo, por perseguir filhos e amantes deste. Disputava com Afrodite o título de deusa mais bela e, diante da predileção de Páris de Tróia pela rival, interferiu na guerra contra os troianos, protegendo tanto Aquiles quanto Menelau. Hera usa uma coroa de ouro e é representada por um pavão. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela, que também é tida como a protetora dos lares.

Zeus



Zeus é o deus mais poderoso do panteão helênico. É o deus da luz, do céu sereno e do trovão. Soberano de deuses e dos homens, reina das alturas luminosas do céu. Zeus é responsável por todas as manifestações celestes: causa a chuva, lança os raios e relâmpagos. Além disto, mantem a ordem e a justiça no mundo. O único que pode purificar os homicidas de sua mancha de sangue, Zeus vela pela manutenção dos juramentos e pelo respeito aos deveres. É ele quem garante o poder real e da hierarquia social. Senhor de providência, consciente de sua responsabilidade, não se deixa dominar por nenhum capricho ou vaidade. Distribui o bem e o mal, de acordo com sua justiça. Zeus é filho de Réia e Cronos, que engolia todos os filhos assim que nasciam, temendo que um deles lhe tomasse o trono. Quando Zeus nasceu, o sexto filho do casal, Réia decidiu salvá-lo, dando a luz em Creta. No dia seguinte, simulou o parto diante de Cronos e lhe entregou uma pedra, poupando assim a vida do sexto filho. Zeus cresceu tranquilo mas quando tornou-se adulto decidiu viajar e enfrentar o pai. De posse de uma droga, disfarçou-se como um simples viajante e ao encontrar-se com Cronos, deu-lhe uma bebida enfeitiçada, fazendo com que o pai vomitasse os outros irmãos e, com ajuda destes, venceu tanto Cronos, como os Titãs. Zeus teve diversas uniões, entre elas: Metis, Temis, Dione, Eurinome, Mnemosine, Leto, Hera e Deméter. Também teve relacionamento com mortais e diversos filhos bastardos. é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho.

Perséfone


Perséfone, deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos.

Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombria Proserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.

Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus.

Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse.

Poseidon



Poseidon, filho de Cronos e Réia, é o deus que governa o mar, as águas correntes e as lagoas. Não somente tem poder sobre as ondas, mas também pode provocar tempestades, queda de encostas e causar enchentes. Nem sempre teve boa convivência com Zeus. Juntamente com Hera e Atena, conspirou para encarcerar o irmão, porém desistiu em função de diversas ameaças. A pior disputa que teve foi com Atena, para ser o padroeiro da cidade de Atenas. Para angariar a simpatia de deuses e atenienses, Poseidon fez brotar um mar, no meio de Acrópoles, enquanto Atena trouxe a oliveira ao lugar. Foi decidido que a padroeira seria Atena e Poseidon, enfurecido de cólera, inundou a planície de Eleusis. Poseidon era dono e senhor de uma ilha maravilhosa, Atlântida. O deus teve diversos amores, entre eles Deméter, com quem teve uma filha, cujo nome foi proibido dizer. Foi casado com Anfitrite. Teve diversos filhos, porém os bastardos foram quase todos gigantes maléficos e violentos. Poseidon é representado com um tridente na mão, em cima de um carro puxado por animais monstruosos, metade cavalo, metade cobra. O mesmo carro é cercado por peixes, golfinhos, animais do mar, sereias e diversas criaturas mitológicas. Os símbolos associados a Poseidon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.

Hermes



Hermes é o deus do comércio, do roubo, da fecundidade, dos rebanhos e da magia. É filho de Zeus e Maia e atua como mensageiro dos deuses. Seu símbolo é o caduceu. No dia de seu nascimento já demonstrou uma precocidade extraordinária. Encontrou uma maneira de livrar-se do berço e chegou até Apolo, roubando parte do gado de Himeneu. Chegou a uma gruta e sacrificou dois dos animais em homenagem aos deuses. Inventou a lira e a flauta, dando uma de presente a Apolo quando este o introduziu à arte da adivinhação. Zeus, feliz com seu novo filho, o nomeou mensageiro, confiando-lhe todo seu serviço pessoal e dos deuses do inferno, Hades e Perséfone. Em algumas lendas, Hermes aparece como um personagem secundário, porém está presente em diversos mitos e infinitas representações divinas. Hermes atua como intérprete da vontade de deus. Conduziu Hera, Afrodite e Atena diante de Páris, para que este escolhesse a mais bela. Guiava os viajantes pelos caminhos, protegia os pastores e, com frequência, era representado levando nos ombros, um cordeiro. Da mesma forma, era encarregado de acompanhar aos Infernos as almas dos defuntos, função que lhe valeu o apelido de Psicopompo, o acompanhante de almas. Hermes é conhecido por ser amante de Herse e, de acordo com alguns mitos, Penélope. É representado usando sandálias com asas, coberto por um chapéu de abas largas e empunhando o caduceu, símbolo de sua função como mensageiro divino.

Eros


Eros é o deus do amor. Apesar das diferentes versões sobre seus verdadeiros pais e circunstâncias de seu nascimento, Eros é uma força fundamental no mundo: ele assegura a continuidade das espécies e contribui para a harmonia do cosmos. Em um dos mitos, Eros é filho de Afrodite e Ares, um eterno menino alado que se diverte flechando corações e apaixonando pessoas por onde passa. Suas intervenções são inumeráveis. Atingiu Héracles, Apolo, o próprio Zeus e os humanos. Sob a aparência de um menino inocente existe um deus poderoso capaz de causar feridas fatais. Uma das mais célebres lendas envolveu Psiquê, a alma, dona de uma beleza estonteante. Eros, apaixonado por ela, casou-se com ela, sob a condição de que a mulher nunca visse seu rosto. Uma noite, movida pela curiosidade e influência das irmãs invejosas, Psiquê aproximou-se de Eros com uma vela, para ver o rosto do amado. Porém nervosa, derrubou uma gota de azeite quente sobre o corpo do deus, despertando-o. Irritado com a traição, Eros abandonou a amada, e ela vagou pelo mundo sem Amor e sem proteção dos deuses, pronta para morrer. No entanto Eros também sofria e não conseguia esquecê-la e pediu a Zeus que a trouxesse de volta.

Bom galera, por enquanto é só, semana que vem posto mais deuses do panteão grego.

Blessed Be.

Fonte: Seu History, e Grimório da Luna