quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O canto dos Deuses

Deuses Egípcios























" Anúbis, que rompe a barreira entre o animal e o humano num ser que se faz híbrido. Símbolo do inconsciente, da passagem pela morte e da divindade mítica. Deusa Bastet com grau elevado de sensualidade. Gata que desfruta o cio em toda sua plenitude. Conta uma história mais luxuriosa do que a das Mil e Uma Noites.
Bastet também era relacionada a deusa leoa Sekhmet.
Sekhmet era a deusa da destruição, deusa que representava a vingança, e era representada sob a forma de uma mulher com cabeça de leoa. Este aspecto arquetípico da lenda, vem explicitar a natureza dualista da existência, (Criação - Destruição) onde a fertilidade e a maternidade são manifestações da força criadora expressa em Bastet, e a morte e destruição, obviamente, são facetas da força destruidora que se expressa em Sekhmet.
Outra forma alegórica do dualismo é expressa através da síntese Bastet - Anúbis, onde em algumas representações artísticas é comum ver ambos juntos.
É possível entender essa correlação através da análise das características de ambos os deuses.
A análise é simples, basta que lembremos que Bastet é a deusa da fertilidade e Anúbis o deus dos mortos.
Assim, vemos que os binários vida - morte e criação - destruição, são ressaltados na tríade BASTET - SEKHMET, ANÚBIS, que através de suas características deíficas lançam uma luz no entendimento do caráter dualista da existência. "

Fonte: O vale de Morrigan


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